Operadores I, fotoinstalação para o 38ª Salão de Arte do Museu de arte de Ribeirão Preto (MARP), 2013




Fotoinstalação, 27 fotografias em tamanhos variáveis
O ponto de partida desse projeto são as interferências/construções que encontro pelos longos trechos de estrada percorridos em minhas viagens.
Lugares distantes, quase selvagens, quase desertos, mas onde é possível registrar algumas construções, vestígios da presença humana. Tais agentes, instrumentos de tal ação, são chamados por mim de operadores.
Neste projeto me interessa a ideia de habitar e a necessidade de enxergar o sentido das coisas além do objeto físico, mas que estejam ligados à ideia de abrigo, de refúgio.
“Parece que só se pode habitar o que se constrói. Este, o construir, tem aquele, o habitar como meta. Mas nem todas as construções são habitações. Uma ponte, um hangar, um estádio, uma usina elétrica são construções e não habitações. A estação ferroviária, a auto-estrada, a represa, o mercado são construções e não habitações. Essas várias construções estão, porém, no âmbito que ultrapassa essas construções sem limitar-se a uma habitação .... Habitar seria, em todo caso o fim que se impõe a toda construção (...). Construir é propriamente habitar”, escreve o filósofo Martin Heidegger em Construir, Habitar, Pensar.
Algumas fotografias da instalação:











